quarta-feira, 18 de julho de 2012

Direitos humanos e escola



Partindo do princípio que direito humano é à base da dignidade e de vida plena a partir das relações entre Seres e que, envolve respeito, ternura, sensibilidade e consciência, diria que esse estágio ainda é um caminho que permanentemente se persegue em todas as dimensões do relacionamento interpessoal em toda a comunidade escolar.
Nesse caminho, há dois elementos fundamentais a ser seguidos que são: direitos e cidadania por interagirem distintamente e ao mesmo tempo cada um ocupando seu espaço na relação com o outro, já que, a cidadania se dá quando o indivíduo enquanto sujeito, adquire um nível de consciência e passa a perceber seus direitos, luta por eles e se engaja nos instrumentos democráticos, pra defender e fazer funcioná-los como é a dos grêmios escolares e funcionamento pleno do Conselho Escolar, que são instituições de organização, participação e conquistas das cidadãs e cidadãos. Hoje estes espaços deixam a desejar no que diz respeito à interação entre sociedade e escola, dificultando assim, abertura de diálogo tanto no campo da gestão, quanto na elaboração do projeto político pedagógico.
Essa ausência de diálogo, deixa também um espaço vazio que permite o conflito interno e externo no ambiente da escola, possibilitando abrir caminhos para a disputa de poder e agressividades pessoais, o que leva a reduzir a capacidade de planejamento coletivo e elevação na qualidade do ensino, além de criar um ambiente que gera medo, desconfiança, estresse, insegurança e extravasa pra toda a comunidade escolar, podendo produzir clima de ingovernabilidade.
Compreendendo o principio exposto no primeiro parágrafo sobre direitos humanos, identifico que a superação desse conjunto de elementos negativos no ambiente escolar, impreterivelmente passa por uma gestão partilhada com visão de intersetorialidade para que o conjunto crie relação de confiança e solidariedade.

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